terça-feira, 1 de novembro de 2011

O SÁBIO E A BORBOLETA

Havia um pai que morava com as suas duas jovens filhas, umas meninas muito curiosas e inteligentes. Elas sempre faziam muitas perguntas.


Algumas, ele sabia responder. Outras, não fazia a mínima ideia da resposta. Como lhes pretendia oferecer a melhor educação, mandou-as passar as férias com um velho sábio que morava no alto de uma colina.
Este, por sua vez, respondia a todas as perguntas sem hesitar.
Já muito impacientes com a situação, pois constataram que o tal velho era realmente sábio, resolveram inventar uma pergunta que ele não soubesse.
Passaram-se alguns dias e uma das meninas apareceu com uma linda borboleta azul e exclamou para a sua irmã: “Desta vez o sábio não vai saber a resposta!”. “O que vais fazer?”, perguntou a outra menina. “Tenho uma borboleta azul nas minhas mãos.
Vou perguntar ao sábio se a borboleta está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir as minhas mãos e deixá-la voar para o céu. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la rapidamente, esmagá-la e, assim, matá-la.
Como consequência, qualquer resposta que o velho nos der vai estar errada.”
As duas meninas foram, então, ao encontro do sábio, que estava a meditar sob um eucalipto na montanha. A menina aproximou-se e perguntou se a borboleta na sua mão estava viva ou morta. Calmamente, o sábio sorriu e respondeu: “Depende de ti. Ela está nas tuas mãos.”
Reflexão:
Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro. Não devemos culpar ninguém porque algo correu mal. O insucesso é apenas uma oportunidade para começar novamente com mais inteligência. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos ou não. A nossa vida está nas nossas mãos, como uma borboleta azul. Cabe-nos escolher o que fazer com ela! Não deixe ninguém interferir nisso. Nunca!

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